quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ESTUDO DE TEXTOS

TEXTO I

Em 1994, houve em São Paulo um caso bastante noticiado pela imprensa. Um menino de 6 anos foi impedido de assistir às aulas porque estava usando brinco. O texto que você vai ler agora noticia esse fato.
  
Escola impede estudo de aluno com brinco

     Por causa de um brinco na orelha esquerda o menino Bruno Lencioni, 6 anos, foi impedido de assistir à aula anteontem, em sua escola, na cidade Jardim (zona oeste de São Paulo). A escola, que vai do maternal à 8ª série, não permite que meninos usem brinco.
    Os pais de Bruno, Adriana e Alexandre Lencioni, vão processar a escola por discriminação, constrangimento ilegal e proibição do direito de ir e vir do aluno.
       "Consultamos advogados e educadores e eles foram unânimes em afirmar que a atitude da escola foi totalmente arbitrária", disse Alexandre Lencioni.
      Ontem, Lencioni registrou queixa contra a escola no 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo).
Bruno colocou o Brinco na quarta-feira à tarde. "Um amigo do prédio tinha orelha furada e eu achava legal. Pedi para minha mãe e ela me levou para pôr o brinco."
         Segundo Adriana Lencioni, a orientadora teria dito a Bruno que ele não poderia assistir às aulas de brinco. "Eu tentei tirar, mas doeu muito. Aí a tia ajudou e tirou para mim", disse Bruno.
          Para Adriana, a atitude da escola foi uma agressão. "Bruno não poderia tirar o brinco por pelo menos uma semana para evitar infecções. O dano psicológico e moral que essa escola fez ao meu filho, é irreparável."
          Segundo o orientador da escola, o uso de brincos por meninos é proibido para evitar modismos.
        "Deixamos isso claro na reunião de pais. Ninguém se manifestou contra as normas expostas. Mas quem estiver insatisfeito não precisa continuar aqui", disse.
           O orientador afirmou que a escola também desaconselha que meninas usem brincos. "O  brinco não faz parte do uniforme e pode machucar. Mas para as meninas não é proibido."

                                                                            (Folha de São Paulo, 19/11/1994.)

     

Interpretação

1. No 1º parágrafo do texto, temos a apresentação do fato que é motivo da notícia. São então transmitidos alguns dados básicos para o leitor. Que dados são esses? Indique-os, identificando os seguintes elementos principais referidos no parágrafo.

a) Quem?                   b) O quê?              c) Quando?              d) Onde?              Por quê?


2. No 2º parágrafo, temos o desdobramento do fato, isto é, as consequências provenientes dele. Quais
     são essas consequências?


3. A partir do 3º parágrafo, `a medida que vão sendo dados mais detalhes sobre o fato ocorrido, são apresentadas declarações das partes envolvidas no problema: a família e a escola.

a) Informe uma dessas declarações.

b) Essas declarações aparecem entre aspas e acompanhadas da identificação da pessoa que as fez. Esse é um recurso bastante utilizado no texto jornalístico. Qual é a sua função?  

c)  Diante da opinião de advogados e educadores, qual foi a atitude tomada pela família quanto ao fato ocorrido?

d) E qual foi a posição assumida pela escola?


4. Reveja o último parágrafo do texto: 
       "[...] A escola também desaconselha que meninas usem brincos . ' O brinco não faz parte do uniforme e pode machucar. Mas para as meninas não é proibido'." 
a) Qual é a diferença entre desaconselhar e proibir o uso de brinco?

b) Qual foi a razão dada para não se usar brinco?

c) Há algo contraditório entre a razão apresentada para não se usar brinco e o fato de só os meninos serem proibidos de usá-lo? Justifique.


5. O que você pensa sobre o uso de brincos? Meninos e meninas devem ter o mesmo direito de usá-los? Por quê?


                                                              TEXTO II

texto que você vai ler agora  também foi publicado em jornal e trata, de certa forma, do mesmo assunto. Porém, há muitas diferenças entre eles. Leia-o com atenção!
                                                 
Os usos do brinco

      O homem - um senhor já de certa idade, trajando terno e usando gravata - estava furioso:
         _ Onde é que já se viu? Brinco no colégio isso tinha de ser mesmo proibido!
         Com risco de incorrer em sua sagrada ira, perguntei se aplicaria a proibição também às meninas. Olhou-me com desprezo:
         _ Claro que não. Você é idiota? Claro que não. Meninas podem usar brincos.Rapazes é que não podem. É coisa de efeminado.
                   Lembrei que vários homens de cuja masculinidade não poderia se duvidar - bucaneiros até, e bandidos - usavam brincos, isso sem falar em índios guerreiros. O argumento deixou-o perplexo e irritado:
          _ E os estudantes são índios por acaso? Não pode e pronto.
          Ficou em silêncio um instante. Um silêncio intranquilo; queria ganhar a discussão, claro, mas não com o "não pode e pronto": não ficava bem para um cavalheiro estes rompantes. Queria um argumento, um argumento inteligente, e era o que procurava desesperadamente. Por fim, seu rosto se iluminou:
           _ E tem mais uma coisa: o brinco pode ser um disfarce.
           Disfarce de quê, perguntei surpreso. E ele
           Disfarce para um transmissor, ora! Então você não sabe que eles agora estão fabricando transmissores cada vez menores?O cara coloca um transmissor desses no brincoe está feito: daí por diante, colar é uma barbada. Fica o rapaz na aula, o cúmplice lá fora. O professor dita as questões da prova, o cúmplice ouve, procura as respostas certas e transmite para o cara do brinco.. Não é uma barbada?
            Tive que confessar que sim, que era uma barbada. E tive de confessar que era também uma coisa genial: nem mesmo o Ian Fleming, criador do James Bond, tinha pensado numa coisa assim.
             Não é mesmo? _ Ele triunfante. _ Não é uma grande sacada? Acho até.
             Deteve-se, ficou um momento em silêncio, pensando. E aí mirou-me, inquiridor:
             Diga-me uma coisa: quanto é que você acha que daria para cobrar por um brinco desses?
                                                                                                         
                                                                 (Moacyr Scliar. Folha de São Paulo, 27/11/1994.)



Vocabulário
* Procure no dicionário as palavras cujo significado você desconheça.


Interpretação

1. O texto apresenta uma conversa entre duas pessoas sobre o uso ou não de brincos por meninos.

a) Qual é a ideia defendida pela personagem "senhor"?

b) O narrador concorda prontamente com essa ideia?


2. Para defender sua ideia, o "senhor" apresenta o seguinte argumento: "É coisa de efeminado".

a) Como o narrador rebate esse argumento?

b) Como o "senhor se defende do argumento do narrador?


3. "Queria um argumento, um argumento inteligente, e era o que procurava desesperadamente."

a) Qual foi o argumento encontrado pelo "senhor"?

b) Esse argumento lhe pareceu convincente?



O Texto e Suas Relações


1. Os dois textos que você leu apresentam características em comum. Informe o que há de semelhante entre eles.

2. Agora, informe o que há de diferente entre eles.

3. Os jornais diários, de grande circulação, são divididos em cadernos.
    Veja na ilustração, diferentes tipos de cadernos que um jornal pode apresentar.



  Cada um deles contém notícias simples, artigos opinativos ou reportagens mais detalhadas que se relacionam ao assunto geral do caderno.
Em que caderno você encontraria:
a) Uma notícia sobre um novo plano econômico?
b) Uma entrevista com a presidente da República?
c) O resultado da final do campeonato brasileiro de futebol?
d) O anúncio de uma casa para alugar?
e) A relação dos filmes em cartaz?
f) Uma notícia sobre uma guerra no hemisfério Norte? 


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Leitura, Compreensão e Interpretação de Textos

TEXTO 1

O Principezinho e a raposa


E foi então que apareceu a raposa:
__Bom dia,disse a raposa.
__Bom dia,respondeu polidamente o principezinho,que se voltou,mas não viu nada.
Eu estou aqui,disse a voz,debaixo da macieira...
__Quem és tu?perguntou o principezinho.Tu és bem bonita...
__Sou uma raposa,disse a raposa.
__Vem brincar comigo,propôs o principezinho.Estou tão triste...
__Eu não posso brincar contigo,disse a raposa.Não me cativaram ainda.
__Ah!desculpa,disse o principezinho.Após uma reflexão,acrescentou:
__Que quer dizer "cativar"?
__Tu não és daqui,disse a raposa.Que procuras?
__Procuro os homens,disse o principezinho.Que quer dizer "cativar"?
__Os homens,disse a raposa,têm fuzis e caçam.É bem incômodo!Criam galinhas também.
É a única coisa interessante que eles fazem.Tu procuras galinhas?
__Não,disse o principezinho.Eu procuro amigos.Que quer dizer "cativar"?
__É uma coisa muito esquecida,disse a raposa.Significa "criar laços...".
__Criar laços?
__Exatamente,disse a raposa.Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas se tu me cativas,nós teremos necessidade um do outro.Serás para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo...




__Começo a compreender,disse o principezinho...Existe uma flor...eu creio que ela me cativou...
__É possível,disse a raposa.Vê-se tanta coisa na Terra..

__Oh!não foi na Terra,disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
__Num outro planeta?
__Sim.
__Há caçadores nesse planeta?
__Não.
__Que bom.E galinhas?
__Também não.
__Nada é perfeito,suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia:
__Minha vida é monótona.Eu caço galinhas e os homens me caçam.Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um
barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.O teu me chamará para fora da toca,como se fosse música.
E depois, olha!Vês lá longe,os campos de trigo? Eu não como pão.O trigo para mim é inútil.Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que
é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
__Por favor...cativa-me!disse ela.
__Bem quisera,disse o principezinho,mas eu não tenho muito tempo.Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
__A gente só conhece bem as coisas que cativou,disse a raposa.Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como

não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
__Que é preciso fazer?perguntou o principezinho.
__É preciso ser paciente,respondeu a raposa.Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim,assim,na relva.Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte, o principezinho voltou.
__Teria sido melhor voltares à mesma hora,disse a raposa.Se tu vens,por exemplo,às quatro da tarde,desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada:

descobrirei o preço da felicidade!


                                                 (Antoine de Saint-Exupéry)             






Palavras no contexto

1. O que significa polidamente?
2. Que quer dizer cativar?
                                                     
Compreensão e Interpretação

1. No início da conversa, o principezinho convida a raposa para brincarem           juntos.
    a) Como está se sentindo o principezinho?
    b) Por que a raposa recusa o seu convite?


2. "_ Os homens_ disse a raposa _ têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam     galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem.

 a) Por que é incômodo para a raposa que os homens tenham fuzis e cacem?  
 b) Por que, para a raposa, é interessante que os homens criem galinhas?


3. "_ Que quer dizer cativar?
    _ É uma coisa muito esquecida - disse a raposa. _ Significa criar laços..."

    a) O que significa "criar laços"?
    b) O que a raposa quis dizer com "É uma coisa muito esquecida"?
    c) Você concorda com a raposa? Por quê?

4. O principezinho está em busca de amigos. Para saber mais sobre essa busca, leia O Pequeno Príncipe, uma obra bastante conhecida.     


TEXTO 2
 
Bill Watterson. O progresso científico deu "tilt". Best Editora, São Paulo, 1991.
                                  
Palavras no Contexto

1. "Bem, primeiro eu deslizei pelo parquinho!"
    Qual é o significado mais adequado para a palavra destacada?

2. "Depois ricocheteei em uma pedra e..."
    O que foi que aconteceu com Calvin?

3. "Se você conseguir fazer que as pessoas te ignorem..."
    O que significa ignorar nessa frase?      


Compreensão e Interpretação

1. O que aconteceu a Calvin na escola?

2. Onde estão Calvin e Haroldo?

3. Calvin afirma que gostaria de ter mais amigos.
    Segundo Calvin, é fácil conseguir amigos? Retire dois trechos dos quadrinhos que comprovam sua resposta.

4. Observe Haroldo em cada quadrinho.
    a) Ele parece ser amigo de Calvin? Por quê?
     
    b) O que Calvin quis dizer com "não há necessidade de ser tão ambicioso"?

5. As falas de Calvin nos permitem concluir que ele é otimista ou pessimista?


Relações entre os dois textos

1. A raposa do texto 'O principezinho e a raposa' diz que criar laços "é uma coisa muito esquecida".
    Calvin diz que "gostaria de ter mais amigos, mas as pessoas são tão babacas!". 

O que há de comum entre a opinião de Calvin e a da raposa? 


2. Você concorda com a opinião deles? E você, o que pensa sobre "fazer amigos?
    


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Simplesmente Rubem Alves


"Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores. Torço para que sejam ipês amarelos..." 



Sinfonia em Três Cores

Thoureau, que amava muito a natureza, escreveu que se um homem resolver viver nas matas para gozar o mistério da vida selvagem será considerado pessoa estranha ou talvez louca. Se, ao contrário, se se puser a cortar as árvores para transformá-las em dinheiro (muito embora vá deixando a desolação por onde passa), será tido como homem trabalhador e responsável.
Lembrei-me disso ao ver um ipê rosa florido.



A beleza era tão grande que fiquei ali parado, olhando sua copa contra o céu azul. Os homens normais, encerrados em suas pequenas bolhas metálicas rodantes, devem ter imaginado que não funciono bem.
Gosto dos ipês de forma especial. Questão de afinidade. Alegram-se em fazer as coisas ao contrário. As outras árvores fazem o que é normal abrem-se para o amor na primavera, quando o clima é ameno e o verão está pra chegar, com seu calor e chuvas. O ipê faz amor justo quando o Inverno chega, e a sua copa florida é uma despudorada e triunfante exaltação do cio.
Conheci os ipês na minha infância, em Minas, os pastos queimados pela geada, a poeira subindo das estradas secas e, no meio dos campos, os ipês solitários, colorindo o inverno de alegria, O tempo era diferente, moroso como as vacas que voltam em fim de tarde. As coisas andavam ao ritmo da própria vida, nos seus giros naturais. Mas agora, de repente, esta árvore de outros espaços irrompe no meio do asfalto, pincela a cidade com outras cores, interrompe o tempo urbano de semáforos, buzinas e ultrapassagens, e eu tenho de parar ante esta aparição de um outro mundo. Como aconteceu com Moisés, que pastoreava os rebanhos do sogro, e viu um arbusto pegando fogo, sem se consumir. Ao se aproximar para ver melhor, ouviu uma voz que dizia: “Tira as sandálias dos teus pés, pois a terra em que pisas é santa”. Acho que não foi sarça ardente. Deve ter sido um ipê florido. De fato, algo arde, sem queimar, não na árvore, mas na alma. E concluo que o escritor sagrado estava certo. Também eu acho sacrilégio chegar perto e pisar as milhares de flores caídas, tão lindas, agonizantes, tendo já cumprido sua vocação de amor.
Mas sei que o espaço urbano pensa diferente. O que é milagre para alguns é canseira para a vassoura de outros. Melhor o cimento limpo que a copa colorida. Lembro-me de um pé de ipê, indefeso, com sua casca cortada a toda volta. Meses depois, estava morto, seco. Mas não importa. O ritual de amor no inverno espalhará sementes pela terra e a vida triunfará sobre a morte, o verde arrebentará o asfalto. A despeito de toda a nossa loucura, os ipês continuam fiéis à sua vocação de beleza, e nos esperarão tranquilos. Ainda haverá de vir um tempo em que os homens e a natureza conviverão em harmonia. 

                                  Agora são os ipês rosa.



                                      Depois virão os amarelos.


                                                Por fim, os brancos.


Cada um dizendo uma coisa diferente. Três partes de uma brincadeira musical, que certamente teria sido composta por Vivaldi ou Mozart, se tivessem vivido aqui.
Primeiro movimento, “Ipê Rosa”, andante tranquilo, como o coral de Bach que descreve as ovelhas pastando. Ouve-se o som rural do órgão.
Segundo movimento, “Ipê Amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com as do ipê, fazem soar a exuberância da vida.
Terceiro movimento, “Ipê Branco”, moderato, em que os violoncelos falam de paz e esperança.
Penso que os ipês são uma metáfora do que poderíamos ser. Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no Inverno…
Corra o risco de ser considerado louco: vá visitar os ipês. E diga-lhes que eles tornam o seu mundo mais belo. Eles nem o ouvirão e não responderão. Estão muito ocupados com o tempo de amar, que é tão curto. Quem sabe acontecerá com você o que aconteceu com Moisés, e sentirá que ali resplandece a glória divina.


"Escrever é minha grande alegria! Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver".





sábado, 22 de fevereiro de 2014



Queridos alunos

"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano. Sempre que alguém descobre esse poder, algo antes impossível se torna realidade." (Albert Einstein)


ESTE ANO SERÁ UM SUCESSO SE...


Este ano será um sucesso se...
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.
Este ano será um sucesso se...
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
acima de tudo, expressar o que pensa do outro
com uma palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.
Este ano será um sucesso se...
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem idéias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.
Este ano será um sucesso se...
você socorrer a quem precisa, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.
Este ano será um sucesso se...
você der um “bom dia” de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.
Este ano será um sucesso se...
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com Deus!
Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor.

(autor desconhecido)



Ser educador nos dias de hoje

Os nossos meninos não são os de antes...
Trocaram os brinquedos de madeira pelos sofisticados
brinquedos de luz e som, que só com o simples toque numa tecla
fazem aparecer o mundo fantástico da eletrônica.

As educadoras não são as de antes...
Fotocopiam, ampliam, colam papéis de texturas maravilhosas,
e reconstroem pegadas de animais pré-históricos só com o
simples fato de misturar água e gesso...

Mas há coisas que não mudam, que o tempo e os anos respeitam...
O olhar de uma criança de mão dada com seu educador
e o contato silencioso, caloroso, são sinais entranhados
de um código único, de um sentimento profundo de amizade.

Uma criança e seu educador são capazes de tudo.
Podem passar horas juntos, a escutar cantigas,
a resolver problemas ou simplesmente a brincar com a imaginação
Podem fazer as maiores invenções ou só plantar uma árvore.

Não são mais as crianças de antes...
Os educadores não são mais os de antes...
O mundo não é mais o de antes...

Mas há coisas que não mudam: a capacidade de deslumbramento,
a força da natureza, o olhar de uma criança e o carinho de um educador,
que se entrega sem condições no dia a dia.
Eles sonham e trabalham juntos por um mundo melhor, com um código único,
eterno, poderoso, indestrutível: o de uma profunda amizade.

                                                                            (Raquel Martins)




O ano letivo está recomeçando. Com ele carregamos nossos anseios, nossos projetos, nossas perspectivas e nosso trabalho escolar.
Que tenhamos muito mais paciência, força de vontade, muito amor, fé e esperança para tudo que desejamos se torne realidade.
Os desafios são imensos mas podem ser superados. Iniciemos com o pé direito! Que  2014 seja um ano de sucesso! BOM RETORNO A TODOS!