quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Natal: uma festa de amor



Natal somos nós quando decidimos nascer de novo, a cada dia, nos transformando. Somos o pinheiro de natal quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada. Somos os enfeites de natal quando nossas virtudes, nossos atos, são cores que adornam. Somos os sinos do natal quando chamamos, congregamos e procuramos unir. Somos luzes do natal quando simplificamos e damos soluções. Somos presépios do natal quando nos tomamos pobres para enriquecer a todos. Somos os anjos do natal quando cantamos ao mundo o amor e a alegria. Somos os pastores de natal quando enchemos nossos corações vazios com Aquele que tudo tem. Somos estrelas do natal quando conduzimos alguém ao Senhor.


Somos os Reis Magos quando damos o que temos de melhor, não importando a quem. Somos as velas do natal quando distribuímos harmonia por onde passamos Somos Papai Noel quando criamos lindos sonhos nas mentes infantis. Somos os presentes de natal quando somos verdadeiros amigos para todos. Somos cartões de natal quando a bondade está escrita em nossas mãos. Somos as missas do natal quando nos tomamos louvor, oferenda e comunhão. Somos as ceias do natal quando saciamos de pão, de esperança, qualquer pobre do nosso lado. Somos as festas de natal quando nos despimos do luto e vestimos a gala. Somos sim, a Noite Feliz do Natal, quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança e ternura na contemplação interior de um natal perene que estabelece seu Reino em nós. Obrigada Jesus! Por vossa luz, perdão e compreensão.



Desejo que  tenham  um ótimo Natal, cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa Caixinha de sonhos nos faz acreditar.
 Que o espírito natalino faça renascer a Paz, o Amor, a Esperança...
E todos possam ver além de suas janelas, com as portas abertas para novos sonhos, novas oportunidades,
renovações de fé e muita luz para o nosso mundo.


 ABENÇOADO NATAL A TODOS OS AMIGOS E SEGUIDORES! 


Além deste presente, um abraço carinhoso a todos.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

África: memórias e histórias

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta". ( Mandela)



Para comemorar a Semana da Consciência Negra, realizamos um trabalho interdisciplinar na escola, onde escolhemos os contos africanos, na disciplina de Português, como forma de conhecer esse universo imaginário.

                                                     Plano de aula

Objetivos:
_ valorizar a leitura como fonte de formação, informação e via de acesso ao mundo da literatura africana;
_ conhecer e aprender a respeitar a cosmovisão africana;
_ valorizar a identidade do sujeito afrodescendente, permitindo-lhe a condição de ser, pertencer e participar de seu grupo étnico, reconhecendo valores de sua comunidade;
_ resgatar os saberes e conhecimento do universo africano;
_  contribuir em sentido amplo, para a promoção da igualdade das relações étnico-raciais na escola e fora dela;

Motivação:
Os alunos foram motivados a partir de uma pesquisa, explorando o site:
                                                              www.acordacultura.org.br
 que mostra informações sobre a cultura negra africana em forma de jogos, livros animados, vídeos, músicas e textos.

Conhecimentos prévios trabalhados :
Alguns conhecimentos prévios auxiliaram no trabalho com os contos africanos, como: elementos da narrativa, caracteristicas do conto, entre outros.

Procedimentos

1ª etapa - Ainda na sala de informática acessaram outros links, onde conheceram vários contos e a fim de escolher um conto africano para ser trabalhado.

2ª etapa - Depois do conto escolhido, retornaram à sala de aula a fim de interpretá-lo e dar-lhe uma nova versão.

3ª etapa - Após o trabalho produzido, foi organizado em um painel fazendo uma mostra com os contos africanos escolhidos e a releitura feita pelo alunos.


Recursos:
cópia dos textos, dicionários, computadores, internet, vídeos, lápis de cor e canetas hidrocor, material de uso diário.

Avaliação:

Os alunos foram avaliados em duplas, de acordo com seu envolvimento e participação no trabalho solicitado, clareza,  criatividade e imaginação na elaboração do conto.


                                                                CONTOS AFRICANOS
         

        








                                                PAINEL ORGANIZADO PELOS ALUNOS

                                                            



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Artigo para reflexão




INFÂNCIA AOS PEDAÇOS

     O trabalho infantil é uma realidade muito comum em nosso País: crianças que deixam de ir à escola porque tem de trabalhar. Embora esse tipo de trabalho seja proibido por lei, existem no Brasil mais de cinco milhões de crianças que perdem sua infância em alguma atividade, seja na zona urbana onde o trabalho ocorre das formas mais diversificadas, ou na zona rural, em atividades difíceis e, muitas vezes, perigosas.
     A proibição ao trabalho de menores de catorze anos está prevista nos artigos do  Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mesmo assim, crianças brasileiras trabalham. São trabalhadores mirins, que estão perdendo dois dos direitos mais importantes da vida de uma criança: estudar e brincar.
      Há quem considere benéficas algumas formas de trabalho. Então como acabar com o trabalho infantil em uma sociedade que, nos dia de hoje, acha que a criança precisa trabalhar para ajudar no sustento da família? A única verdade é que esse tipo de trabalho não é solução para coisa alguma. Esse mito cultural precisa acabar.
      O educador tem um papel importante. Ele deve ser o agente de identificação e comunicação ao Conselho Tutelar, evitando que a criança perca uma educação de qualidade. E a escola é fundamental, criando um ambiente em que a criança se sinta bem e não queira retornar para as ruas. A educação é um instrumento importante para essa mudança.
       A sociedade precisa entender que, proteger a criança, é contribuir para que ela não permaneça, muitas vezes, em atividades de risco, degradantes e destrutivas, que vão interferir de forma permanente no seu desenvolvimento biológico, psicológico, social e moral. Nesses casos, o trabalho é visto como uma forma de exploração. Entretanto, crianças ainda trabalham, perdendo a infância e ganhando os calos da vida.  Criança deve ser simplesmente criança.
       Um ambiente familiar saudável é fundamental na vida de uma criança. No entanto, no interior de alguns lares, ocorrem muito mais coisas do que nossas vistas alcançam.
        Há crianças que são abandonadas em abrigos, crianças que são espancadas e possuem marcas de violência pelo corpo, crianças que tomam medicamentos controlados por causa do estresse e outras que nem possuem certidão e, em conseqüência, não conseguem estudar.
         O medo, a baixa auto-estima, a vergonha, as incertezas, a culpa e a insegurança estão entre os sentimentos associados a crianças vítimas da violência doméstica. Nos dias de hoje, esse tipo de violência vem aumentando devido ao distanciamento das famílias. Em plena era da tecnologia e da informação, existe a ausência de diálogo, já que os pais estão sempre trabalhando fora de casa, e não têm momentos de convivência com seus filhos. E a educação tem de ser ensinada com amor e dedicação.
        Qual é o lugar mais seguro para essas crianças: suas próprias casas ou a rua? Para milhões de vítimas da violência doméstica, a casa em vez de ser sinônimo de proteção e segurança é motivo de ameaça à integridade física e até à vida. A idéia de trocar a casa pelas ruas para se proteger, denuncia os maus tratos que essas crianças sofrem. A violência doméstica e suas conseqüências podem ser evitadas através de denúncias, diálogos e ações coletivas pela garantia dos direitos.
         Por trás da realidade que começa a ser desnudada, a violência sexual é cometida, muitas vezes, por aqueles que deveriam cuidar e proteger. Pais separados, pais que moram no mesmo teto, mas em desarmonia, ou simplesmente pais ausentes, encabeçam as estatísticas dessa violência.
        Os meios de comunicação têm divulgado casos graves de pedofilia, onde crianças são abusadas por padrastos, parentes e, às vezes, até pelos próprios pais. E meninas que são aliciadas para a prostituição. Embora haja complexidade nos casos sobre exploração sexual, sobre o mercado do sexo que envolve a criança e o adolescente, é possível prender os aliciadores e pessoas envolvidas. A denúncia é importante para que casos sejam investigados e medidas legais sejam tomadas.
        O Estatuto da criança e do Adolescente representa um marco importante na consolidação do tratar a infância e a adolescência no Brasil. Contudo, não é suficiente para garantir a sua proteção integral.
         Precisa-se de uma tomada de consciência de que crianças e adolescentes são seres humanos em condição de crescimento e desenvolvimento e que necessitam de proteção. Ou então continuarão a ser tratados como se fossem pertences dos adultos e, assim, ficarão sujeitos às mais diversas formas de violência.

                                                                                                          Tânia Regina Fontoura Almeida




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eleições 2012


Tudo outra vez



E não me venham dizer que sou antidemocrático ou alienado, pois não é nada disso. Pelo menos numa opinião de que às vezes desconfio, mas mesmo assim respeito: a minha. Que a nossa democracia está muito longe da perfeição, me parece que não há necessidade de provar: isso é consensual. Ou deveria ser. Mas o que me caceteia, e muito, é a eleição, e eleição não é democracia. Pode ser um de seus instrumentos, mas não é o único. E o problema, em verdade, não é exatamente com a eleição, senão com sua propaganda — a forma como é feita. 
Sofro muito quando começam a passar aqueles caminhõezinhos com alto-falantes. Já não falo daqueles monstros que bombardeiam para todos os lados, atingindo céus e terra, e estremecendo  tanto a litosfera quanto nosso débil esqueleto. Não tenho notícia confiável de sua origem, mas é um negócio que vi pela primeira vez em noticiário sobre o carnaval da Bahia; uma invenção, enfim, para que em lugar nenhum do Brasil se tivesse sossego. Para mim basta o caminhãozinho. Não consigo pensar em mais nada com aquele negócio trovejando em meus ouvidos. Fecho portas e janelas, fecho a casa toda, e não consigo me ver livre do barulho. Então, eu, que amo o silêncio, a música suave, a voz ciciada, ligo a televisão ou o aparelho de som no máximo volume, apenas para selecionar o barulho. Continuo preferindo alguns em detrimento de outros.
Mas não é só isso. Os caminhõezinhos passam dizendo que o fulano de tal é o melhor candidato, por isso você tem de votar nele. Caramba! O melhor candidato! Então me lembro de minha juventude, quando li o "Elogio à Loucura", de Erasmo de Roterdam. Em certa passagem, o autor diz que se ninguém te elogia, elogia-te a ti mesmo.
E fico pensando: se ele se elogia, é provavelmente porque mais ninguém o fará. E se ninguém mais o elogia, e ele mesmo tem de dizer que é o melhor, então não sei, não, mas acho que além da mãe e da esposa, além das duas mulheres mais importantes de sua vida, eu acho que ninguém mais vai votar nele. Eu confesso que não vou. Jamais votaria numa pessoa que me perturbou em minhas horas de trabalho, que invadiu minha casa com afirmações de que suspeito.   
O que pode levar um ser humano tão parecido com todo mundo a perturbar o sossego dos outros com seu nome berrado pelas ruas?
                                                                                                                                     (Menalton Braff)
5 candidatos  nas Eleições 2012.
Helen
Helen 13
Prefeita 13
Partido: Partido dos Trabalhadores
Coligação: Para cuidar bem de Santa Maria - Frente Popular

Jorge Pozzobom
Jorge Pozzobom 45
Prefeito PSDB
Partido: Partido da Social Democracia Brasileira
Coligação: Avança Santa Maria

Professor Jeferson Cavalheiro
Professor Jeferson Cavalheiro 16
Prefeito PSTU
Partido: Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Coligação: Frente de Esquerda

Schirmer
Schirmer 15
Prefeito PMDB
Partido: Partido do Movimento Democrático Brasileiro
Coligação: Santa Maria no Ritmo do Progresso

Tiago Aires
Tiago Aires 50
Prefeito PSOL
Partido: Partido Socialismo e Liberdade
Coligação: Partido não coligado

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Essência Gaúcha



 Estive pensando, em meus momentos de reflexão, sobre o "Ser Gaúcho", sobre a sensibilidade nas ações deste povo, que é mais que um simples estado, é um universo de atitudes que perpassam gerações.
Na tentativa de entender a essência gaúcha nos mais sinceros sentimentos, busco através do sinônimo destes, descrever algumas palavras que expressam nosso agir e sentir.

SAUDADE  é deixar o pampa amado, desbravar novas terras, criar novas paisagens e sempre transformar sonhos em realidade, jamais esquecendo suas raízes.

 AVENTURA é relembrar os antepassados que percorreram inúmeros quilômetros sobre o lombo de um cavalo, a pé ou a carroça, de força braçal movendo balsas sobre os rios, enfrentando feras pela madrugada e quando chega ao destino, percebe que não está no telecine e que tudo faz parte de uma história mais que real.

DIFICULDADE essa acaba no dia anterior, pois no próximo, novas virão, e com muita garra e determinação o gaúcho controla nas rédeas cada momento, seja de sofrimento, seja de realização.

RIVALIDADE é nascer gremista ou nascer colorado. Discutir em dia de GRENAL e logo depois saborear com o “rival amigo”, um suculento churrasco e de quebra até que a outra fica “gelada”, tomar aquele chimarrão!

TRABALHO é tirar da terra o que de melhor pode dar, acreditando em cada espaço vazio, criando, recriando e lutando, dia a dia, para que os futuros filhos desta terra possam acreditar nas suas capacidades.

DANÇA  é expressão da vida, essência pura do sentir, os corpos se unificam, não se sabe o que é música e o que é corpo, mas que ambos se harmonizam a cada passo, a cada movimento...

ORGULHO é olhar para cada um e poder dizer nos olhos: - “EU SOU GAÚCHO”!

AMOR é olhar pra cada canto do Brasil amado e perceber que, onde há um gaúcho, se preserva no coração a mais pura tradição de amor a este chão.

PAIXÃO é o calor do sol da tarde, o bate-coração, ao ouvir uma canção que relembra a nossa tradição, é ferver quando escutamos nosso Hino do Rio Grande e, com lágrimas nos olhos, clamar bem alto:

                                              SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A
                                                                        TODA A TERRA!

                                                ( Alexandra Franchini Raffaelli)


 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu Sou Do Sul


Eu sou do sul, sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul, sou do sul
A minha terra tem um céu azul, céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Nascido entre a poesia e o arado
A gente lida com o gado e cuida da plantação
A minha gente que veio da guerra
Cuida dessa terra
Como quem cuida do coração
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Você, que não conhece meu estado
                                        Está convidado a ser feliz neste lugar                                         
A serra te dá o vinho
O litoral te dá carinho
E o Guaíba te dá um pôr do sol lá na capital
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
A fronteira los hermanos
É prenda cavalo e canha
Viver lá na campanha é bom demais
Que o santo missioneiro
Te acompanhe companheiro
Se puder vem lavar a alma
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver
Eu sou do sul

(Os Serranos)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Uma brincadeira que não tem graça



Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na autoestima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.
Bullying é um termo em inglês (bully – “valentão”) utilizado para descrever formas de violência verbais, físicas ou psicológicas, intencionais ou repetitivas praticado por um indivíduo ou um grupo para intimidar o outro indivíduo incapaz de se defender.
O bullying pode ser dividido em dois tipos: o bullying direto, a forma mais comum entre agressores masculinos; e o bullying indireto, forma mais comum entre as mulheres e crianças, sendo sua característica o isolamento social da vítima obtido por espalhar comentários, recusa em se socializar com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima, criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos como etnia e religião. Além desses meios utilizados pelo agressor, outros também são considerados como agressões como insultar a vítima, ataques físicos, danificar pertences e expressões ameaçadoras.
Por ser um problema mundial, vem ganhando grande espaço em discussões de especialistas em educação e outros profissionais que estão em campanha para diminuir sua incidência nos vários ambientes em que ele acontece ou pode acontecer, como escolas, locais de trabalho, em casa, ambientes militares e de política e até mesmo em ambientes públicos.
Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

Existem cinco tipos de bullying, os quais passamos a descrever com pequenos exemplos:
  • Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calunias ou gozar com alguma característica particular do outro;
  • Física: pontapear, bater (ou qualquer outro tipo de violência física);
  • Emocional: excluir, amedrontar, ridicularizar e ignorar (este por vezes é pouco nomeado nas estatísticas, mas está provado que é tão, ou mais importante, que os outros);
  • Racista: todo o tipo de ofensa que resulta da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas;
  • Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (Internet e telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente uma pessoa, com o intuito de  magoá-la.

A  Escola e a família devem compartilhar de uma parceria em que o diálogo , a orientação, a educação e a afetividade sejam os instrumentos utilizados para desenvolver relações de respeito mútuo, tendo como foco as relações humanas. Está na hora de todos terem consciência da necessidade de construirmos uma vida digna, onde não exista mais lugar para violência.
Há uma violência explícita, que está nas ruas, nos bairros, nas cidades e, muitas vezes, dentro das próprias casas. Uma briga entre "amigos" é uma forma de violência, uma discussão mais alterada é também uma forma de violência. A falta de respeito com a natureza  também não deixa de ser uma forma de violência.
Vamos praticar a paz em seu sentido mais amplo, mesmo que seja em pequenas atitudes, como separar uma briga entre amigos, não jogar lixo pelo chão. não maltratar pequenos animais.



Certas atitudes simples e pequenas, em prol da paz tão desejada, nos tornam grandes e poderosos na preservação dos verdadeiros valores da vida.



                                               
Para servir de estímulo, este texto de Karla Bardanza.
                                 GENTILEZA
“GENTILEZA GERA GENTILEZA” assim como a mágica gera o encanto. Nada como um sorriso, um aperto de mão, nada como um “Bom dia!” para aquecer um coração, destruir barreiras, quinas e nãos.
Gentileza gera uma corrente do bem, faz um anônimo sentir-se alguém, faz com que o outro perceba que você se importa, é o bem-querer em ação.
Quem não gosta de ouvir “Oi, Meu Amor, como você está?”; quem não gosta quando alguém lhe cede o lugar? É maravilhoso quando alguém diz: “Você está linda!”, não é?
Assim conquistamos um mundo mais solidário, menos alienado, menos sórdido. Afinal de contas, a vida é a parte da delicadeza, é a eterna surpresa dos sonhos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Entre nesse Universo



Um livro é como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem.
Khalil Gibran



A pessoa que lê conhece o mundo e conhecendo-o terá condições de atuar sobre ele, modificando-o e tornando-o melhor.
Quem lê, além de enriquecer seu vocabulário, abre seus horizontes, entra em contato com pensamentos e opiniões diversas, ampliando e integrando conhecimentos, com diferentes pontos de vista. Por meio da leitura, o ser humano cresce e conhece o universo, disciplinando a mente e alargando a consciência, descobrindo a maneira de aprender a ler a vida, ler no sentido de interpretar, observar, refletir etc. Porém, se somente ler um grande número de obras apenas decodificando caracteres e não conseguir ler o seu entorno, dificilmente crescerá na “escola da vida".
Ler também é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Nos colocam em outros tempos, outros lugares, outras culturas; em situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros nos ajudam a sonhar, e nos fazem pensar.
Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Alguns autores veem com mais profundidade o interior de personagens estranhas, e descrevem o que eles vêem e sentem de uma forma mais real e efetiva. As suas obras podem exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas, sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas, vontade de pensar mais profundamente sobre determinados assuntos. Mas esse esforço vale a pena, pois estes autores podem proporcionar aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida.
Relativamente aos escritores em si, é difícil muitas vezes começar a ler livros de um novo escritor, o que nos leva a desistir ao fim de poucas páginas. É essencial perseverar. A maioria da boa escrita é complexa. E é precisamente essa diversidade e complexidade que faz da literatura uma atividade recompensatória e estimulante.



“Quem lê constrói sua própria ciência” (João Álvaro Ruiz).
O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas.
Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legere”, que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão, enfatizamos a leitura da palavra escrita.  Caso contrário, ela será um processo mecânico de decodificação de símbolos”. Logo, todo o ser humano é capaz de ler e lê efetivamente. Assim, tanto lê o conhecedor dos signos linguísticos/gramaticais, quanto o camponês, “não letrado”, que, observando a natureza, prevê o sol  e  a chuva.
 Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade.
O objetivo maior ao proceder à leitura de uma determinada obra consiste em aprender, entender e reter o que está lendo.
 É preciso saber ler, ler muito e ler bem. Considerando apropriações de estudos realizados com o intuito em aperfeiçoar o hábito de leitura, elencamos alguns aspectos e/ou habilidades que julgamos pertinentes, nesta perspectiva:

- Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo;

- Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias;

- Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo;

- Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a ideia central e seus fundamentos;

- Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”. O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;

- Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;

- Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;

- Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação,  para a troca de saberes.

- Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, frequentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;

10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;

11º - Ler muito e sempre que possível;

12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.




terça-feira, 17 de julho de 2012

Água: consumo consciente



                                                         PLANO DE AULA


Dados de Identificação:
Escola Estadual de Ensino Fundamental João Link Sobrinho
Turno: diurno
Disciplina: Português
Professora: Tânia Regina F. Almeida

Objetivos:
_ Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso natural indispensável à vida do planeta;
_ reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza e avaliar as repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas;
_ confeccionar um livrinho (em forma de uma gota) e produzir uma história em quadrinhos, refletindo sobre a possibilidade de faltar água potável no nosso planeta.

Motivação:
Os alunos foram conscientizados sobre os riscos provocados pelo desperdício ou consumo excessivo da água e pela sua poluição;  e sobre a necessidade da busca de soluções que possam minimizar a utilização irracional dos recursos naturais o que, certamente, tem conduzido à degradação acelerada do nosso meio ambiente.

Metodologia:

1º momento: Os alunos leram e interpretaram o texto "Água, um bem precioso" e, depois, assistiram aos vídeos: "Saber sobre a água" e "Água, de olho no Consumo".

2º momento: A seguir, foram encaminhados para a sala de informática, onde pesquisaram sobre o tema em questão, acessando os seguintes links:
                    
                     http://suapesquisa.com/poluicaodaagua/
                     http://suapesquisa.com/ecologiasaude/agua.htm

            
3º momento: Voltaram à sala de aula a fim de confeccionar a capa do livro e produzir a história em quadrinhos.

Recursos:
cópia dos textos, dicionários, computadores, vídeos, folhas de E.V.A, lápis de cor e canetas hidrocor, material de uso diário.

Avaliação:
Os alunos serão avaliados em duplas, mediante a participação na pesquisa, criatividade na capa do livrinho e na produção original, autêntica e criativa de suas histórias.

                                  
                                                     Histórias produzidas pelos alunos

                                     
                                                  Mª Eduarda Righetto / Gisele Nielsen
                                                       Carlos Eduardo Silva / Matheus Martinez
                                                           Lucas Lermen da Silva / Gilberto Júnior
                                                        Angela Gogoy / Íris Maciel da Silva
                                                       Bruna Rafaela Varela / Franciele Garcia
Stéfano Squarcieri / Kélvin Floriano
                                                     Paula Möller / Carolina Ambrós                                                    


                    É muito importante que as pessoas conservem, cuidem e economizem a água.
                           Só assim, no futuro, poderemos ter água potável suficiente para a nossa sobrevivência.
                               E você, estudante, tem um papel relevante, levantando esta bandeira.